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A parte cultural merece destaque

A parte cultural merece destaque

Por Marcela Miró | Fotos Geísa Borrelli

Um dos espaços culturais mais bacanas da cidade está no bairro: o Portão Cultural, que abriga o Muma – Museu Municipal de Arte de Curitiba, o Auditório Antonio Carlos Kraide, a Casa da Leitura Wilson Bueno, o Cine Guarani
e um Centro de Arte Digital. Reinaugurado em 2012, é gerido pela Fundação Cultural de Curitiba e tem como destaque o acervo do museu, que contempla a coleção de arte do município, com mais de 3.800 obras, que vão de talentos do nosso estado a trabalhos de Portinari e Picasso, que faziam parte da coleção pessoal do artista paranaense Potty Lazarotto. O Sesc Portão é outro ponto dedicado à cultura que merece uma visita. Com cursos de dança, música, informática e línguas estrangeiras, proporciona inúmeras oportunidades de qualificação e enriquecimento cultural a preços acessíveis, beneficiando toda a população. Diante de tudo isso, quem não tem vontade de se mudar já para o Portão e aproveitar tudo que o bairro oferece?

DE ONDE SURGIU O NOME PORTÃO?

A origem do bairro tem ligação direta com seu nome: por ali passavam tropeiros e lavradores, que transitavam com animais e mercadorias dos Campos Gerais em direção a Paranaguá. Para controlar melhor este comércio, foi ali instalado um portão de fiscalização, dando origem ao nome Portão. No final do século 19, a estrada de ferro que escoava a produção de madeira e erva-mate até o porto, no litoral, foi prolongada até Ponta Grossa, passando pela região onde fica o Portão, dando origem à cancela ferroviária que se tornou uma característica do bairro.